PSP reforça controlo de fronteiras e regista ligeiro aumento face ao ano anterior
Durante os primeiros seis meses de 2025, 1 250 estrangeiros foram impedidos de entrar em Portugal, segundo dados divulgados pela Polícia de Segurança Pública (PSP).
O número representa um pequeno aumento em relação a 2024, ano em que tinham sido registadas cerca de 1 120 recusas. As autoridades explicam que o crescimento está ligado ao reforço das medidas de segurança e à adoção de novas tecnologias de controlo nas fronteiras.
A PSP tem vindo a intensificar a vigilância em pontos estratégicos como os aeroportos de Lisboa, Porto e Faro, onde se concentra a maioria das situações de recusa de entrada. Entre as principais razões apontadas estão a falta de documentação válida, sinais de alerta no Sistema de Informação Schengen (SIS) e suspeitas de intenção de imigração irregular.
Segundo fonte oficial, a força policial “mantém uma postura preventiva, cooperando com as autoridades europeias para garantir a segurança e o cumprimento das regras de entrada no espaço Schengen”.
Apesar do controlo mais apertado, a PSP sublinha que o objetivo é equilibrar a segurança das fronteiras com o acolhimento digno de quem entra legalmente no país.
A entrada em funcionamento do Sistema Europeu de Entradas e Saídas (EES) tem sido uma das principais ferramentas utilizadas para registar movimentos de cidadãos de países terceiros. Este sistema, que armazena dados biométricos e datas de viagem, já mostrou resultados na deteção de situações irregulares e duplicações de identidade.
Com o crescimento do turismo e o aumento do movimento migratório global, Portugal tem seguido a tendência verificada em outros países da União Europeia, que também registam subidas no número de recusas de entrada.
As autoridades garantem, contudo, que o foco permanece em “prevenir riscos sem criar barreiras desnecessárias a quem procura o país de forma legítima”.
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Fonte oficial:
• Polícia de Segurança Pública (PSP)