Roubo no Louvre: oito joias avaliadas em €88 milhões e reabertura após três dias

Museu do Louvre reabre portas sob forte vigilância após roubo milionário; autoridades francesas continuam investigação

O roubo no Louvre, que resultou no desaparecimento de oito joias avaliadas em cerca de 88 milhões de euros, abalou o mundo da arte e do património europeu. Três dias após o crime, o famoso museu parisiense reabriu as portas ao público, sob medidas de segurança reforçadas e com a investigação ainda em curso.

As autoridades francesas continuam a trabalhar intensamente para esclarecer o roubo no Louvre, ocorrido no último sábado durante a madrugada. Segundo a polícia de Paris, os assaltantes terão entrado por uma entrada lateral de serviço, explorando uma falha temporária no sistema de vigilância noturna.

Entre as peças roubadas estão colares, tiaras e anéis raros que pertenciam a uma exposição temporária de arte decorativa francesa do século XVIII. O valor total das joias foi estimado em 88 milhões de euros, segundo o Ministério da Cultura francês.

O Louvre manteve-se encerrado durante três dias para perícias e reforço da segurança, reabrindo esta quarta-feira com uma nova política de controlo de acessos. “Não há ameaça atual ao público, mas reforçámos todos os protocolos”, afirmou o diretor do museu, Jean-Luc Martinez.

O caso despertou preocupação internacional, recordando outros grandes roubos de arte na Europa, como o assalto ao Museu de Dresden, na Alemanha, em 2019. As autoridades acreditam que a operação foi “cuidadosamente planeada” e que os autores poderão ter ligações a redes de tráfico de arte.

A Interpol já foi envolvida na investigação e emitiu alertas para as principais casas de leilões internacionais, de modo a impedir a venda das joias. Nenhum suspeito foi ainda detido, mas imagens de videovigilância estão a ser analisadas quadro a quadro.

A ministra da Cultura de França, Rachida Dati, descreveu o caso como “um ataque direto ao património europeu”, prometendo “tolerância zero” para com os responsáveis. O Louvre, que recebe mais de 8 milhões de visitantes por ano, garante que “a confiança dos visitantes é prioridade absoluta”.

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Fonte oficial:
Ministère de la Culture (França)