Governo lamenta a morte do militar de 50 anos; PJ investiga suspeita de narcotráfico
O cabo Pedro Nuno Marques Manata e Silva, de 50 anos, morreu na noite de segunda-feira, 27 de outubro de 2025, após a colisão entre uma embarcação da GNR e uma lancha de alta velocidade no rio Guadiana, junto a Alcoutim (Faro).
O militar integrava uma operação da Unidade de Controlo Costeiro (UCC) de combate ao narcotráfico, quando a lancha suspeita abalroou a embarcação da Guarda, provocando também três feridos entre os restantes militares.
A lancha foi encontrada a arder a cerca de duas milhas do local do embate. As autoridades portuguesas e espanholas continuam as buscas pelos ocupantes da embarcação suspeita, que fugiram após o impacto. A Polícia Judiciária (PJ) assumiu a investigação, enquanto a GNR mantém operações no Guadiana e nas margens do rio para recolha de provas e apoio às equipas forenses.
Governo e Presidente da República lamentam
Numa nota oficial, o Ministério da Administração Interna (MAI) expressou “profundo pesar” pela morte do cabo Pedro Silva e endereçou condolências à família e aos camaradas da Guarda Nacional Republicana.
Também o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, lamentou a perda e enalteceu o “sentido de dever e serviço público” do militar.
Um serviço em nome da segurança do país
Pedro Silva contava três décadas de carreira na GNR e era reconhecido pelos colegas como um elemento experiente e disciplinado na vigilância costeira e fluvial.
Fontes oficiais sublinham que a operação em curso tinha como objetivo intercetar atividades de tráfico transfronteiriço de droga no Guadiana, uma zona de elevada vigilância conjunta entre Portugal e Espanha.
O site oficial da GNR (gnr.pt) ainda não publicou comunicado sobre o incidente até ao final da manhã desta terça-feira, 28 de outubro.
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Fontes oficiais:
• Presidência