PJ confirma libertação; investigação ao homicídio de militar no Guadiana prossegue com outras linhas
A libertação dos suspeitos do abalroamento da lancha da GNR foi confirmada esta quarta-feira, 29 de outubro, por fonte da Polícia Judiciária (PJ). A libertação dos suspeitos do abalroamento da lancha da GNR ocorre por ausência de evidências que os liguem diretamente ao crime; ambos foram constituídos arguidos noutro processo, enquanto as diligências continuam no terreno.
Na segunda-feira à noite, uma embarcação da GNR foi abalroada por uma lancha de alta velocidade no rio Guadiana, junto a Alcoutim, provocando a morte de um militar e três feridos. Os dois homens tinham sido intercetados na terça-feira, na ponte internacional do Guadiana, e entregues à PJ. Foram agora libertados sem medidas privativas de liberdade específicas além da identificação, enquanto a PJ e a GNR mantêm operações para localizar os autores do homicídio.
As autoridades sublinham que não existem evidências que sustentem a participação direta destes dois indivíduos no abalroamento mortal. Ainda assim, os detidos foram constituídos arguidos noutro inquérito, prosseguindo a recolha de prova no Guadiana e nas margens. A GNR admite que possam existir mais suspeitos
O que se sabe até agora
Os dois homens, ambos de nacionalidade espanhola, seguiam numa viatura com grande quantia em dinheiro quando foram abordados na ponte internacional. Um deles apresentava ferimentos compatíveis com acidente, segundo fontes oficiais. A lancha rápida suspeita foi encontrada a arder a cerca de duas milhas do local do abalroamento. As autoridades portuguesas articulam-se com as espanholas para identificar a tripulação e eventuais redes ligadas ao narcotráfico.
A morte do militar pertencente à Unidade de Controlo Costeiro gerou reação política e institucional. No Parlamento, a ministra da Administração Interna reafirmou o “compromisso” do Governo em capturar os autores e dar resposta firme às redes criminosas que operam no Guadiana.
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Fonte oficial:
• Polícia Judiciária