Compromisso internacional reforça prevenção, ciência e conhecimento indígena para reduzir grandes incêndios
Portugal subscreveu o “Call to Action on Integrated Fire Management and Wildfire Resilience” na COP30, em Belém (Brasil), juntando-se a cerca de 50 países para reforçar a prevenção de incêndios e a cooperação internacional. O compromisso, anunciado no Leaders’ Summit, aposta em ciência, políticas públicas e conhecimento tradicional para reduzir a severidade e frequência de grandes fogos.
Segundo a nota oficial portuguesa, a adesão foi formalizada no âmbito da 30.ª Conferência das Partes da UNFCCC. Entre os países que apoiaram o apelo constam, entre outros, Alemanha, Brasil, Canadá, Espanha, Grécia, Japão, Marrocos, Países Baixos, Reino Unido e Rússia. O texto sublinha que nenhum país consegue enfrentar sozinho o desafio dos incêndios numa era de eventos extremos e secas prolongadas.
A declaração privilegia a gestão integrada do fogo, com foco em alerta precoce, planeamento territorial, faixas de gestão de combustível, tecnologia e troca de boas práticas. O Brasil, enquanto anfitrião, apresentou a iniciativa como parte de um pacote mais amplo de resiliência e finanças para florestas, articulando-a com novos mecanismos multilaterais.
Para Portugal, que acumula experiência em Sistemas de Gestão Integrada de Fogos Rurais, o alinhamento internacional pode acelerar projetos de prevenção, treino conjunto e transferência tecnológica — áreas que as autoridades destacam como críticas antes da época de verão.
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Fonte oficial:
• Sistema de Gestão Integrada de Fogos Rurais (Portugal)