Ex-líder da Iniciativa Liberal apresenta candidatura no CCB e garante que “vai à segunda volta”, defendendo uma plataforma alargada
Cotrim de Figueiredo apresentou a candidatura presidencial no Centro Cultural de Belém e garantiu que “vai à segunda volta”. A candidatura de Cotrim de Figueiredo quer um país “preparado para o futuro”, com foco em cultura, conhecimento e crescimento, e diz ser “alargada”, para lá dos rótulos partidários
Perante uma sala composta no CCB, em Lisboa, João Cotrim de Figueiredo — antigo líder da Iniciativa Liberal e atual eurodeputado — apresentou-se como “uma alternativa aberta” e voltada para “um Portugal mais exigente e mais livre”. “O caminho só acaba em Belém”, afirmou, prometendo disputar “voto a voto” um lugar na decisão final.
O candidato insistiu na convicção de que surpreenderá nas urnas: “Há quem diga que não dá. Eu digo que vamos à segunda volta”, desafiando os “céticos” e defendendo que há “uma vaga de fundo” a crescer em torno da sua proposta. O discurso recuperou uma ideia-força que tem repetido nas últimas semanas: “cultura, conhecimento e crescimento” como pilares de uma ambição nacional.
Na agenda programática, Cotrim destacou o crescimento económico sustentável, a valorização da ciência e da educação e um Estado mais eficiente, “que sirva e não atrapalhe”. Rejeitou “lógicas partidárias” e procurou posicionar-se “fora dos rótulos”, prometendo equipas setoriais e uma campanha de proximidade pelo país. “Ser Presidente não é um prémio de carreira”, afirmou, sublinhando que quer “um país preparado para o futuro”.
A candidatura conta com apoios na sociedade civil e procurará captar eleitores para lá do espaço liberal. Entre as vozes que já vieram a público esteve José Miguel Júdice, que apelou ao voto e disse que “o jogo está totalmente aberto”, numa analogia ao atleta Isaac Nader — uma imagem que o Diário de Notícias também sublinhou ao caracterizar a ambição de “surpreender” dos “tristes do costume”.
Com as Presidenciais marcadas para 2026, Cotrim prepara um calendário de encontros e debates por todo o país. Nos próximos meses, a campanha promete testar a aposta na “proximidade” e a tal “vaga de fundo” que o candidato diz estar a formar-se.
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Fonte oficial:
• RTP