Sindicato aponta carências no controlo de fronteiras e admite novas ações
A PSP denuncia falta de condições no Aeroporto Humberto Delgado após um plenário convocado pela ASPP/PSP na manhã desta terça-feira, 4 de novembro de 2025. O sindicato afirma que há carências de efetivos e pressão crescente no controlo de fronteiras herdado do extinto SEF, admitindo novas iniciativas nas próximas semanas. Durante a ação registaram-se perturbações pontuais nas filas.
A ASPP/PSP realizou o plenário entre as 07:00 e as 11:00, na Esquadra de Controlo de Fronteira do aeroporto, distribuindo também informação aos passageiros. O sindicato fala em agentes “exaustos e desmotivados” e rejeita ser “polícia low cost”. Houve registo de filas acrescidas sobretudo nas partidas extra-Schengen, em parte devido ao novo sistema EES.
O plenário da PSP no Aeroporto de Lisboa voltou a expor a falta de condições no controlo de fronteiras, responsabilidade assumida pela polícia após o fim do SEF. A ASPP/PSP sustenta que faltam meios humanos e operacionais, prometendo manter a pressão com novas ações. O plenário gerou atrasos pontuais nas filas, sobretudo em voos fora do espaço Schengen.
Entre as 07:00 e as 11:00, dezenas de polícias participaram no plenário na Esquadra de Controlo e Fronteiras do Aeroporto Humberto Delgado. A direção da ASPP/PSP entregou e distribuiu folhetos a passageiros, explicando o contexto de duas mudanças estruturais: a extinção do SEF e a transferência de competências de fronteira para a PSP, há cerca de dois anos.
O sindicato denuncia défice de efetivos, horários prolongados e sobrecarga associada ao novo Sistema de Entrada/Saída (EES), que tem provocado constrangimentos operacionais nos aeroportos de Lisboa e Faro. A realização do plenário num dia com elevado número de voos extra-Schengen acentuou o impacto nas filas.
Declarações recolhidas pela RTP citam responsáveis sindicais que rejeitam que a PSP seja tratada como “polícia low cost”, exigindo reforço imediato de meios e valorização profissional. A ASPP/PSP afirma que os agentes estão cansados e desmotivados, pedindo ao Governo e à Direção Nacional um plano operacional que estabilize o dispositivo.
Apesar das perturbações pontuais, o funcionamento geral do aeroporto manteve-se, com relatos de maior pressão nas partidas e situação mais regular nas chegadas. O sindicato promete novas iniciativas nas próximas semanas se não surgirem respostas concretas.
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Fonte oficial:
• ASPP/PSP